segunda-feira, 13 de junho de 2011

Vídeo Didatico

  • Conceito: 
O vídeo didático é um recurso multimídia que constitui uma tecnologia de um produto específico, produzido com a intenção didático-pedagógica que considera seu contexto de recepção como sendo especialmente a escola e a sala de aula.
  • Tipos:
Existem vários  vídeos que podem ser considerados didáticos, há um leque de variedades encontrados na TV e na Internet. São filmes, documentários, desenhos, programas de TV,videoaulas, entre outros, muitos  deles intedisciplinares, que trabalhados adicionado a outras ferramentas contribuem e muito para a construção da aprendizagem dos alunos.

  • Classificações:
A classificação de um vídeo vai de acordo com o nível de faixa etária dos alunos, e do que o professor pretende que os alunos apredam ou construam assistindo aquele vídeo. É importante que o professor não desvincule o filme de sua proposta pedagógica e que enriqueça a aprendizagem de seu aluno de forma moral, social e cultural. Lembrando também, que o professor deve saber usar essa tecnologia para enriquecer sua aula, como um suporte pedagógico e não como uma ferramenta para que a aula acabe logo, ele deve motivar, trazer seus alunos para aula, mostrando o quanto é prazeroso retirar conhecimento não apenas de livros, mas de outros recursos.

Tecnologia de TV X Tecnologia de vídeo

Como qualquer outra tecnologia que armazena e reproduz uma informação, a tecnologia de vídeo envolve três processos que diferem do processo de ensino-aprendizagem: a interatividade com o sistema e o usuário, os sistemas de símbolos usados e a mensagem dos diversos conteúdos transmitidos. Não existem vídeos didáticos. Numa sala de aula em geral, são utilizados documentários de televisão, ou seja, apenas se assiste TV usando o vídeo, não havendo a intervenção do professor para explicar como os alunos podem retirar o conhecimento apropriado e seus valores, o vídeo torna-se apenas um passatempo para que a aula acabe logo. A TV tem o papel de entreter e informar e é especializada para uma faixa de tempo e grupos de pessoas. a educação também quer entreter e informar, mas de uma forma que desenvolva no indivíduos habilidades e conhecimento e não audiência, como busca a TV. Portanto, o vídeo didático pode ser qualquer um, desde que ao final do mesmo, possa-se fazer uma reflexão construtiva para a aprendizagem dos alunos.

2. Uma abordagem ao conceito de vídeo de treinamento

Os documentários e outros programas de televisão não são projetados para serem inseridos na educação. Podem ser relacionados à educação quando trazem o mundo para a sala de aula, mas são raros os vídeos produzidos para consumo na sala de aula. Esses vídeos também sofrem adaptações e o ambiente escolar é levado em conta desde a produção até a venda do vídeo. os vídeos de treinamento são concebidos, produzidos, testados e avaliados para serem inseridos de forma criativa e dinâmica num processso de ensino-prendizagem concreto.

LINGUAGEM EM DIVERSOS ESPAÇOS

A viagem feita ao Museu do Barro e ao Alto do Moura foi muito interessante,apreciamos a cultura nordestina e as pessoas que fazem parte dela como Luiz Gonzaga e o Mestre Vitalino,conhecemos um pouco sobre a historia de vida de ambos das lutas que eles passaram e podemos notar a grande variedade linguistica que há entre akela época até hoje.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

FORMAÇÃO HISTÓRICA DA LÍNGUA PORTUGUESA

I. ORIGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA

      A língua portuguesa está intimamente relacionada com os acontecimentos históricos que se sucederam na Península Ibérica.
      Pouco se sabe acerca dos povos que teriam habitado o solo peninsular antes da chegada dos romanos (séc. III a. C.). De entre esses faz-se referência aos iberos, aos celtas, aos fenícios, aos gregos e aos cartagineses.
      A Península Hispânica fora habitada, em tempos muito remotos, pelos Iberos, povo agrícola e pacífico. Por volta do século VI antes de Cristo, este território fora invadido pelos Celtas, um povo turbulento e guerreiro. E a prolongada permanência provocou o cruzamento entre estes dois povos, dando origem à denominação de Celtiberos.
      Depois, os Fenícios, os Gregos e os Cartagineses estabeleceram colónias comerciais em vários pontos da Península.
      Como estes últimos pretendiam apoderar-se de todo o solo peninsular, os Celtiberos pediram socorro aos Romanos.
ROMANIZAÇÃO DA PENÍNSULA IBÉRICA
      É assim que os Romanos invadem a Península, no século III antes de Cristo, com o intuito de travar a expansão dos Cartagineses, dado que estes constituíam uma séria ameaça ao domínio do mundo mediterrâneo pretendido por Roma.
      Vencidos os Cartagineses, os Romanos acabaram por dominar toda a Península, tanto no aspecto político-militar quanto no aspecto cultural, nomeadamente no que respeita à língua. A civilização latina foi-se impondo através da abertura de escolas, da construção de estradas e de templos, pela incrementação do comércio, pelo serviço de correio, etc. Consequentemente, a sua língua, o Latim tornou-se indispensável e obrigatório, suplantando os idiomas já existentes.
      Mas como é fácil prever, o Latim dos soldados romanos não era o mesmo dos escritores. Era o Latim usado pelo povo, chamado Latim Vulgar.
      Já o povo peninsular se encontrava totalmente romanizado, quando, no século V da era cristã, a Península voltara a ser invadida e assolada, desta vez pelo povos bárbaros germanos (alanos, suevos, vândalos, visigodos), gente essencialmente guerreira e de cultura inferior à alcançada ao longo do processo de romanização. Daí que os bárbaros, apesar de vencedores, acabassem por adoptar a civilização e a língua latinas. Mas isto não impediu a dissolução da unidade política do império, uma vez que os bárbaros, basedos no pressuposto de que a instrução fragilizava o espírito bélico dos soldados, decretaram o encerramento das escolas.
      Se este facto motivou o enfraquecimento da nobreza romana, somar-se-lhe-ia entretanto um outro que a condenaria ao seu desaparecimento: as letras latinas, preservadas e cultivadas no silêncio dos mosteiros, viriam a ser proibidas por um cristianismo radical e exacerbadamente purificador, por as considerar contaminadas pelo espírito pagão.
TRANSFORMAÇÃO DO LATIM VULGAR EM DIALECTO
      À queda e fragmentação do Império Romano sucede-se a supressão dos elementos unificadores do idioma. Isto é, o Latim Vulgar, já substancialmente modificado pela acção do substrato linguístico peninsular, perde progressivamente terreno e desenvolve-se diferentemente em cada região. Isto equivalerá a dizer que o Latim vulgar se dialectou, sobretudo devido à invasão bárbaro-germânica.
      Chegados ao século VII, os árabes, vindos do Norte de África, invadiram a Península. Como a sua cultura era superior à que o povo peninsular possuía, eles tentaram impor a sua língua como oficial. Porém, os habitantes da Península, sentindo as enormes oposições de raça, de língua e de religião que os separavam do povo vencedor, não aceitaram a sua civilização e continuaram a falar o "romance" (o Latim Vulgar, contaminado por diversos substratos). No entanto, algumas povoações acabaram por receber directamente a influência dos árabes, formando uma espécie de comunidades mistas, denominadas "moçárabes", mas mantendo independência quanto ao culto religioso.
      Por estas razões se compreende que o povo árabe, cultural e civilizacionalmente superior, não tenha tido, ao longo dos mais de sete séculos de ocupação peninsular (expulsos em 1492, por Fernando de Aragão e Isabel de Castela), uma forte influência no tocante à língua portuguesa. A maioria dos vocábulos que o nosso idioma absorveu desse povo caracaterizam-se pelo prefixo AL, que corresponde ao artigo definido árabe, como documentam os seguintes exemplos: álgebra, algibeira, álcool, alcatifa, alface, algarismo, alfazema, alcachofra, almofada, alfinete, algema, algodão, alqueire, etc.
II. O DESPERTAR DA EMANCIPAÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA
      O processo de expulsão do povo árabe da Península foi longo e penoso. Nos finais do século XI, sob a bandeira de D. Afonso VI, rei de Leão e Castela, muitos fidalgos acorreram em auxílio do monarca para libertar o reino da presença do infiel. Entre eles destaca-se D. Henrique, conde de Borgonha, que, pelos serviços à coroa e à causa cristã, recebera em casamento a filha do rei, D. Tareja, e, por dote, o governo do Condado Portucalense, um pequeno território situado na costa ocidental da Península, entre os rios Douro e Minho.
      D. Afonso Henriques, filho do conde D. Henrique, continuou a luta contra os mouros, pretendendo transformar o reino de Leão e Castela num estado independente. De entre os inúmeros combates, ganhou particular importância a batalha de Ourique, em 1139, quer pela vitória alcançada sobre os árabes, quer também pelo facto de os soldados, antes de se iniciar o combate, terem aclamado D. Afonso Henriques de rei de Portugal. Mas só em 1143 seria reconhecida a independência do Condado Portucalense e D. Afonso Henriques proclamado rei. E daqui nasceria Portugal.
      Nessa região, onde fora fundada a monarquia portuguesa, falava-se um dialecto denominado galaico-português, expressão linguística comum à Galiza e Portugal. Mas, à medida que Portugal alargava os seus domínios para Sul, ia absorvendo os falares (ou romances) que aí existiam e, consequentemente, ia-se diferenciando do galego, até se constituirem como línguas independentes: o galego acabou por ser absorvido pela unidade castelhana, e o português, continuando a sua evolução, tornar-se-ia a língua de uma nação.
III. FASES DE EVOLUÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA
      Segundo Leite de Vasconcelos, há a considerar na evolução da língua portuguesa três fases: pré-histórica, proto-histórica e histórica.
      __ Fase Pré-Histórica: começa com as origens da língua e vai até ao século IX. Entre o século V e o século IX temos o que geralmente se denomina romance lusitânico. Ao longo deste período encontramos somente documentação em Latim Vulgar.
      __ Fase Proto-histórica: estende-se do século IX ao século XIII. Nesta fase encontram-se já, nos documentos redigidos em Latim Bárbaro (o Latim dos notários e tabliães da Idade Média), palavras e expressões originárias dos romances locais, entre os quais aquele que dera origem ao Português. Donde se deduz que a língua já era falada, mas não escrita.
      __ Fase Histórica: inicia-se no século XII e estende-se até aos nossos dias. Esta fase compreende dois períodos:
      1. Período do Português Arcaico: vai do século XII ao século XV.
      O primeiro texto inteiramente redigido em português data do século XII. Pensou-se durante muito tempo tratar-se da Cantiga da Guarvaya, também chamada "Cantiga da Ribeirinha", porque dedicada a D. Maria Paes Ribeiro, a «Ribeirinha», amante de D. Sancho I:
                  "No mundo non me sei parelha,
                   mentre me for' como me uay
                   ca ia moiro por uos e ay!
                   mha senhor branca e uermelha,
                   queredes que uos retraya
                   quando uos eu ui en saya!
                   Mao dia me leuantei,
                   que uos enton non ui fea!
                   E, mha senhor, des aquel di' ay!
                   me foi a mi muyn mal,
                   e uos, filha de don Paay
                   Moniz, e ben uus semelha
                   d' auer eu por uos guaruaya
                   pois eu, mha senhor, d' alfaya
                   nunca de uos ouue nem ei
                   ualia d' üa correa." (colocámos o ü por não dispormos de meios para grafar u com til.)
                        Cancioneiro da Ajuda
      [VOCABULÁRIO: parelha = semelhante, igual; mentre = enquanto, entrementes; ca = pois, porque; moiro = morro; queredes = quereis; retraya = retrate, evoque; que uos enton non ui fea = que então vos vi linda (por litote); mi = mim; semelha = parece; guaruaya = manto escarlate próprio dos reis.]
      Porém, o tempo veio provar que o autor desta composição, Paio Soares de Taveirós, se situa no segundo terço do século XIII e não no século XII, como Carolina Micaëlis havia suposto, ao considerar esta cantiga como escrita em 1189 ou 1198.
      Para já, tudo parece indiciar que a a Notícia de Torto (antes de 1211?) e o Testamento de Afonso II (1214) serão os mais antigos documentos não literários escritos em Português. Quanto às composições de carácter literário, pensa-se que João Soares de Paiva, a quem se deve uma cantiga de maldizer, segundo López Aydillo datada de 1196, terá sido o primeiro poeta a escrever em idioma português.
      A partir dessa altura, aparecem outros textos de poesia e, mais tarde, surgem os primeiros textos em prosa.
      As poesias reunidas nos "Cancioneiros" e as "Crónicas" de Fernão Lopes, Gomes Eanes de Zurara e Rui de Pina são textos que documentam este período arcaico.
      Em 1290, D. Dinis, o rei 'Trovador', torna obrigatório o uso da língua portuguesa e funda, em Coimbra, a primeira Universidade.
      2. Período do Português Moderno: do século XVI até aos nossos dias.
      Por influência dos humanistas do Renascimento, o século XV ficou marcado por um aperfeiçoamento e enriquecimento linguísticos. Ao mesmo tempo que se procurava, ao nível das artes e das Letras, imitar os modelos latinos, tentava-se igualmente aproximar a Língua Portuguesa da língua-mãe. Como a coroar esse processo, aparece, em 1572, a obra de Luís de Camões, «Os Lusíadas», marco histórico do nosso idioma e monumento literário e linguístico.
      É neste mesmo século que surgem as primeiras tentativas de gramaticalização da língua. Fernão de Oliveira edita, em 1536, a primeira Gramática da língua portuguesa, intitulada «Gramatica da Lingoagem Portugueza». Em 1540, João de Barros escreve, com o mesmo título, a segunda gramática da língua portuguesa.
      A partir do século XV, através da expansão marítima, os portugueses descobrem novas terras e a elas levam a sua língua, estendendo deste modo o espaço geográfico em que a Língua Portuguesa serve, com mais ou menos alterações relativamente à do povo que a divulgou, de língua de comunicação em várias nações do mundo.

texto: Guilherme Ribeiro
in: http://esjmlima.prof2000.pt/hist_evol_lingua/R_GRU-C.HTM

terça-feira, 5 de abril de 2011

Fazer Letras

O curso de letras formam pessoas que acabam construindo um caráter e possuindo conhecimentos lingüístico-literários, basicamente quem estuda letras tem como base palavras que constrói o texto verbal, abrange também situações políticas e econômicas e histórico social da sociedade. O objetivo desse curso é fazer com que o aluno esteja se interagindo com os diferentes aspectos da língua, desde a sua origem, gramática e também a sua historia. O curso de língua formas grandes pesquisadores, só que o real é de estar formando professores competentes que possam estar trabalhando em escolas sejam publicas ou particulares e que assim transmitir a matéria de forma mais simples.